Neste 25 de novembro, em todo o mundo é celebrado o Dia Internacional de Combate à Violência Contra as Mulheres. É um dia de conscientização, de luta, e acima de tudo de mobilização! Em vários países, nesta quarta se inicia a campanha de 16 dias de ações e mobilização para alertar da necessidade de lutarmos juntos pela NÃO VIOLÊNCIA contra a população feminina mundial.A CAMPANHA MUNDIAL DE COMBATE A VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES se estende até o dia 10 de dezembro, “Dia Internacional dos Direitos Humanos”.
A data de 25 de novembro foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal. Las Mariposas, como eram conhecidas, as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente.
Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Elas lutavam por soluções para problemas sociais de seu país. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.
A confirmação da data de 25 de novembro como o “Dia da Não Violência Contra a Mulher” foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem às irmãs, que responderam com sua dignidade à violência, não somente contra a mulher, mas contra todo um povo. A partir daí, esta data passou a ser conhecida como o “Dia Latino Americano da Não Violência Contra a Mulher”.
Em 1999, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), proclama esta data como o ”Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher” a fim de estimular que governos e sociedade civil organizada nacionais e internacionais realizem eventos anuais como necessidade de extinguir com a violência que destrói a vida de mulheres considerado um dos grandes desafios na área dos direitos humanos.
De acordo com dados da ONU Mulheres divulgados no fim de setembro, o confinamento levou a aumentos das denúncias ou ligações para as autoridades por violência doméstica de 30% no Chipre, 33% em Singapura, 30% na França e 25% na Argentina.
Em todos os países, obrigados a decretar medidas de restrições aos deslocamentos para frear a propagação do vírus, muitas mulheres e crianças se viram presas em residências pouco seguras.
No Brasil, foram registrados 648 feminicídios só no primeiro semestre de 2020, 1,9% a mais que no mesmo período de 2019, segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
“Por tudo isto, é dever da nossa sociedade lutar contra essa realidade tão cruel, que prejudica imensamente nosso desenvolvimento social e porque não dizer nosso desenvolvimento como seres humanos”, diz a diretora de Finanças da CONTEC, e secretária da Mulher da UGT-DF, Rumiko Tanaka.
Segundo ela, a luta por um mundo igualitário e sem violência é de todos. Por isso, a necessidade de cuidar das mulheres de todo o mundo.Uma vida sem violência é direito de todas as mulheres!Violência contra mulher é crime! Denuncie. Disque 180!
(FONTE: CONTEC)