O banco voltou a incluir os casos de covid entre terceirizados para a adoção das medidas de sanitização. O processo para acionar o serviço também foi revisto para se tornar mais célere
A Caixa aceitou rever o protocolo sanitário para covid-19 e voltou a incluir os casos da doença entre funcionários terceirizados para acionar o serviço de sanitização das agências bancárias. Com a mudança no protocolo, o banco também desburocratizou o processo de acionamento do serviço de higienização por contaminação decorrente da covid.
Logo no início da pandemia, o serviço era acionado sempre que um empregado Caixa ou terceirizado testava positivo para a doença. A partir de maio, porém, a Caixa passou a excluir do procedimento os casos de covid entre os funcionários terceirizados. Na ocasião, após mobilização dos sindicatos e da Comissão dos Empregados da Caixa (CEE-Caixa), criticando a exclusão dos terceirizados e o relaxamento dos protocolos sanitários em geral, a Caixa assinou um protocolo de intenções com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para rever as medidas. Com relação aos terceirizados, a mudança do protocolo, além de segregar os terceirizados, expunha os empregados da Caixa, clientes e usuários ao vírus, uma vez que todos compartilham do mesmo ambiente.
Desburocratização
Além de voltar a incluir os terceirizados no protocolo, a Caixa também reduziu a burocracia no processo de acionamento do serviço de sanitização das agências. Até então, o gerente geral precisava reportar a demanda e aguardar que ela obedece etapas burocráticas até receber o aval da Superintendência Regional (SR), que finalmente acionava o serviço de sanitização. Com a mudança do protocolo, esse processo se torna mais direto. O próprio gerente geral, após o empregado ou terceirizado testar positivo, já pode acionar imediatamente o serviço de sanitização para a descontaminação do ambiente.
É muito importante que os empregados da Caixa fiquem atentos às mudanças e denunciem ao Sindicato os casos de descumprimento do protocolo sanitário. Será retomado o pagamento do auxílio emergencial e sabemos que esse é um período de fluxo intenso nas agências e consequentemente empregados e terceirizados ficam mais vulneráveis ao vírus. Exigir o cumprimento rigoroso dos protocolos sanitários é essencial para a proteção da vida dos trabalhadores. (FEEB SC)