O Bradesco está devendo respostas aos sindicatos sobre as reivindicações para tentar evitar a disseminação da Covid-19 nos locais de trabalho. Uma delas é a colocação do acrílico nos guichês de atendimento para oferecer mais proteção aos bancários e clientes através do isolamento físico.
As agências são espaços fechados e com pouca ventilação, o que colabora para a maior disseminação do novo coronavírus. A proteção de acrílico já é realidade em outros bancos. É incompreensível que o Bradesco, que lucrou quase R$ 20 bilhões em 2020, se negue a colocar a placa ou não agilize a colocação.
O movimento sindical também cobra do banco a retomada do fechamento dos postos localizados em hospitais. No ano passado, o pedido foi atendido, mas os locais foram reabertos em setembro. Com o agravamento da crise sanitária no país, a COE (Comissão Organização dos Empregados) solicitou há 15 dias o fechamento dos postos, mas não obteve resposta.
O aumento no número de contaminados e de mortes e o caos na saúde preocupam o movimento sindical. A falta de atitude do Bradesco demonstra descaso com a saúde e integridade física dos funcionários. Os bancários não deixaram de trabalhar e atender a população desde o início da pandemia. O mínimo que os bancos devem fazer é adotar protocolos de proteção. (FEEB SC)