Desde 2016 o Saúde Caixa, plano construído para que todos os empregados e dependentes tivessem acesso a promoção, prevenção e a assistência quando ficassem doentes, sofre ataques. Graças ao esforço dos sindicatos e dos trabalhadores as ameaças relacionadas às mudanças da CGPAR 23 estão sendo barradas e até o momento foi mantida a proporção de 70/30, na divisão dos custos do plano, por meio dos acordos coletivos de trabalho.
No ACT coletivo de 2020, as entidades representativas discutiram com a empresa um aumento nos valores dos itens de custeio para que pudesse voltar a equilibrar a proporção por 70/30. O reajuste dos itens de custeio não era feito desde 2009. Estava previsto, no acordo coletivo do ano passado, a criação do GT Saúde Caixa para a discussão dos formatos de custeio e de gestão da assistência médica para proporcionar a sustentabilidade.
O modelo de 70/30 se mostrou sustentável, mas a atual gestão do banco insiste em transferir custos para os empregados por meio da aplicação da resolução 23 da CGPAR. Mesmo não sendo lei nem estando prevista em acordo coletivo, a luta no Congresso Nacional e a pressão em cima da Caixa não podem parar. Além de mobilizar contra o teto previsto no estatuto do banco para manter o Saúde Caixa financeiramente viável para todos.
GT Saúde Caixa
O Grupo de Trabalho do plano não conseguiu discutir modelo de gestão, pois a Caixa não quer abrir mão de implementar a resolução 23 da CGPAR. A medida representaria um aumento de mais de 67% para os associados. Um absurdo que só prejudicaria os trabalhadores.
Fonte: Seeb/SP (FEEB SC)