A atual gestão da Caixa, com políticas de cobrança por metas desumanas, pressão severa por desempenho e produtividade, facilita o assédio moral aos empregados. Mais de 53% já sofreram com a prática.
Os bancários adoecem cada vez mais com o estabelecimento de programas como o GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas), o PQV (Programa de Qualidade de Venda), o gerador de “sprints” e até plataforma de colaboração de equipes e grupos de WhatsApp.
Entre os exemplos de assédio moral já reconhecidos na esfera judicial estão o isolamento, o não repasse de atividades, humilhações, constrangimentos, xingamentos e definição de metas impossíveis de serem alcançadas. Tudo isso faz o número de doenças disparar, sobretudo psicológicas.
De acordo com dados do TST (Tribunal Superior do Trabalho), os afastamentos por transtornos mentais, como depressão e ansiedade, tiveram aumento de 33,7%, na comparação entre 2020 e 2019.
A gestão desumana da Caixa não pode continuar abusando do poder sob justificativa de motivar os empregados. O Sindicato dos Bancários da Bahia orienta aos trabalhadores a denunciarem as práticas abusivas e desrespeitosas.
Fonte: Seeb/SP (FEEB SC)