Com lucro líquido de R$ 21,021 bilhões em 2021 e crescimento de 51% em comparação a 2020, a política adotada pelo Banco do Brasil é de desmonte. Uma das táticas é reduzir o quadro de pessoal. No período foram fechados 7.076 postos de trabalho.
As agências bancárias também são fechadas e o atendimento, sucateado, já que o número de clientes sobe a cada ano. Para se ter ideia, em 2016 o BB tinha 64,7 milhões de clientes. No quarto trimestre de 2021 pulou para 78,3 milhões. Por outro lado, a quantidade de trabalhadores caiu em 15,9% no período. Saiu de 100.622 para os atuais 84.597.
No ano, BB encerrou as atividades de 388 agências tradicionais, elevando as aglomerações justamente no momento de pandemia. Para completar, a direção da empresa fecha os olhos para os protocolos sanitários e não reforça as medidas de segurança, nem toma postura para barrar as contaminações.
Ainda de acordo com o banco as despesas com pessoal, inclusive o pagamento da PLR, aumentaram 8,3% no ano, totalizando R$ 23,541 bilhões. Valor coberto pelas receitas com prestação de serviços e tarifas, que alcançaram R$ 29,343 bilhões em 2021. Ou seja, somente com uma fonte de lucro, poderiam ser pagas todas as despesas de pessoal e ainda sobrariam R$ 5,8 bilhões.
Fonte: Seeb/Bahia (FEEB SC)