Após a conquista dos funcionários do Banco do Brasil na mesa de negociações com a empresa para o retorno dos trabalhadores do grupo de risco e os com mais de 60 anos para o home office, o movimento sindical quer debater o papel da Cassi no fortalecimento da ESF (Estratégia Saúde da Família. A discussão é de extrema importância, sobretudo para quem integra o grupo de risco.
Os representantes dos funcionários do BB denunciam os prejuízos das mudanças estruturais na Caixa de Assistência para os associados desde o ano passado. As principais alterações são a terceirização da telemedicina para a empresa norte-americana Iron, instalada no Brasil desde 2020 e o primeiro contrato relevante no país foi com a Cassi.
Para as entidades representativas, a terceirização deve elevar os custos do plano e reduzir a qualidade dos serviços. Em cada novo contato que o associado faz com o teleatendimento da Cassi ele e encaminhado para um médico diferente do mercado. Mas, deveria ser direcionado à Estratégia Saúde da Família, ligado às CliniCassi, o que aumentaria as chances de diagnósticos e tratamentos corretos e a redução dos custos nos sistemas de saúde.
PAF
Outra reivindicação dos sindicatos é referente ao PAF (Programa de Assistência Farmacêutica), que teve a lista de medicamentos abonáveis reduzida em 1.818 produtos, desde 2019. Além de estarem preocupados com o desmonte da rede credenciada. Houve corte de cerca de 5.400 prestadores e serviços nos últimos seis anos.
Fonte : Seeb/Bahia (FEEB SC)