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CAIXA FEDERAL: GESTANTES NÃO SÃO OBRIGADAS A VOLTAR AO TRABALHO PRESENCIAL!

O movimento sindical cobrou a direção do banco a respeito do novo protocolo Covid-19 divulgado esta semana. O documento gerou reclamações de empregados, já que muitos passaram a receber orientação dos gestores sobre o dia em que deveriam retornar.

Diante disto, nesta sexta-feira 8 a representação dos empregados entrou em contato com a gerência de relações trabalhistas, em Brasília, que afirmou que o retorno não é obrigatório, e que deverá levar em conta a necessidade de cada gestão.

“Em muitas áreas os próprios gestores já relataram aumento de produtividade dos colegas que ficaram em projeto remoto. Por isso não tem por que colocar empregados em risco, sobretudo gestantes e demais colegas mais suscetíveis à formas graves de Covid-19 para utilizarem transporte público em um momento em que a pandemia ainda não acabou” enfatiza a dirigente sindical e empregada da Caixa Tamara Siqueira.

Os Sindicatos orientam às gestantes, empregados do grupo de risco para a Covid-19 e demais colegas que se sentirem pressionados a retornarem ao trabalho a entrarem em contato com a entidade, por meio de um dirigente sindical ou pelos canais indicados ao final da matéria.

Merece destaque que, diferentemente de outros bancos, a direção da Caixa, atualmente, tem se caracterizado pela falta de diálogo com relação aos protocolos de retorno ao trabalho.

“É inadmissível que gestantes e empregados do grupo de risco sejam pressionados a retornar ao trabalho presencial. A direção da Caixa tem o dever e a responsabilidade de zelar pela prevenção das vidas de todos os seus empregados, sobretudo dos mais vulneráveis à Covid-19.” Tamara Siqueira, dirigente sindical e empregada da Caixa.

A dirigente ressalta que a gestação é importante para toda sociedade. Apesar de ser uma tarefa naturalmente das mulheres todos devem ser responsáveis, tanto os homens quanto as instituições.

As gestantes que forem pressionadas a retornar ao trabalho presencial devem comunicar o sindicato e não aceitar a pressão. (Fonte: Seeb SP)

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