Nos bancos, o paradigma entre os benefícios e os malefícios da tecnologia é separado por uma linha muito tênue. Existe uma margem de enxugamento nos custos devido a ampliação das agências virtuais e as infinitas possibilidades de transações que podem ser feitas pelos aplicativos.
No entanto, as organizações financeiras não só cortam gastos como também usam a tecnologia para captar mais clientes e demitir bancários. Ou seja, economizam e aumentam lucratividade, mas não geram contrapartida para a nação.
Os dados mostram. Mesmo economizando com os aplicativos, os bancos mantêm as taxas de juros estratosféricas. Para se ter ideia, os juros do cartão de crédito são os maiores do mundo, 355% ao ano.
Não é só isso. Mesmo com as crises econômica e sanitária, as empresas fecharam mais de 15 mil postos de trabalho desde março de 2020, início da pandemia de Covid-19. Prova de que a tática continua a mesma: cortar gastos, mesmo que seja com a mão de obra provedora da lucratividade, a fim de ampliar os ganhos.
Fonte: Rede Brasil atual (FEEB SC)