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Daniella Marques deve trocar núcleo duro de Guimarães na Caixa

Segundo fontes, equipe de confiança do ex-presidente ajudava a blindá-lo das acusações de assédio

Integrantes da cúpula da Caixa Econômica Federal relataram à CNN que o agora ex-presidente do banco Pedro Guimarães tinha um núcleo duro de aliados dentro da estrutura do banco que ajudava a blindá-lo das acusações de assédio.

A expectativa no governo é de que a nova presidente do banco, Daniella Marques, substitua todos ou pelo menos parte deles.

Os nomes mencionados foram de Camila Aichinger, vice-presidente (VP) de Rede de Varejo; Celso Leonardo, VP de Atacado; Carlos Vagos, Alvaro Pires e Cleyton Carregari,amigos de infância e assessores especiais de Guimarães; e a chefe de gabinete, Rosana Guimarães.

Segundo uma fonte da cúpula do banco, eles abasteciam Guimarães com as informações internas para que pudesse operar internamente contra as denúncias. A aposta dentro do banco é de que os relatos da atuação de seus aliados internos chegarão às autoridades que vêm investigando o caso.

Há críticas ainda sobre a atuação da Corregedoria, muito embora fontes do banco terem informado à CNN que já havia procedimentos abertos contra o presidente da Caixa em andamento.

Procurada pela CNN, a Caixa disse que “as pessoas mencionadas são dirigentes e empregados que sempre desempenharam suas atividades com fidúcia, competência e profissionalismo”. “A Caixa reforça seu repúdio quanto a qualquer forma de assédio e assegura que sua Corregedoria tem trabalhado seriamente na apuração de todas as denúncias que chegam ao seu conhecimento. Além disso, a Caixa já vinha implementando ações pedagógicas com vistas a consolidar sua atuação preventiva contra todas as formas de assédio”.

Segundo o banco, “a corregedoria da Caixa é órgão independente, que inclusive integra o ecossistema das corregedorias públicas coordenado pela CGU. Todas as denúncias recebidas na corregedoria recebem o devido tratamento e prosseguem ou são arquivados exclusivamente por critérios técnicos sem que haja a participação ou interferência de qualquer empregado ou dirigente não lotado na unidade correicional”.

A empresa finaliza informando que “o ex-diretor de auditoria concluiu o seu mandato com ótima avaliação do trabalho desempenhado e sua saída foi motivada por questões de ordem particular, que não se relacionam com discordância quanto a gestão do banco”.

Fonte: CNN (FEEB SC)