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CAIXA COMPLETA HOJE 162 ANOS, SEMPRE PRESENTE NA VIDA DO POVO BRASILEIRO

A Caixa Econômica Federal foi criada em 12 de janeiro de 1861, no Rio de Janeiro, pelo Imperador Pedro II, com a missão de conceder empréstimos e incentivar a poupança popular. Líder neste segmento, a missão social do banco se revelou, desde o início, com a utilização da poupança por pessoas escravizadas na compra de cartas de alforria.

É reconhecida como instituição financeira sólida e de forte vocação pública e social, constituindo-se num dos principais braços do governo federal na execução de políticas públicas. Praticamente toda a população em algum momento utilizou os produtos e serviços da Caixa, como saque do FGTS e sua utilização na moradia própria; financiamento habitacional (especialmente para a população de baixa renda, constantemente negligenciada pelos bancos privados); seguro-desemprego, PIS e outros benefícios sociais. Entre estes estão o auxílio emergencial, indispensável para a população mais carente enfrentar o período pandêmico.

“Aqui, mais uma vez ficou claro o interesse exclusivo dos bancos privados pelo lucro, uma vez que, embora os bancários tenham sido considerados categoria essencial, os bancos privados se recusaram a efetuar o pagamento do auxílio emergencial além de demitir milhares de bancários em plena pandemia”, lembrou Rogério Campanate, diretor do Sindicato do Rio.

Privatização afastada

Essa empresa tão valorosa para a sociedade brasileira foi, no último período, duramente vilipendiada pela gestão de um assediador indicado pelo governo fascista que findou. A exemplo da destruição ocorrida na Praça dos Três Poderes em Brasília, os bolsonaristas indicados para o banco atuaram incessantemente na destruição da Caixa 100% Pública e nos ataques aos seus empregados.

Além disto, os gestores impuseram a estratégia da privatização fatiada, através da venda de subsidiárias e da devolução irresponsável dos IHCDs (Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida) e o esvaziamento dos cofres do banco para atender a demanda eleitoreira do governo federal de endividamento dos beneficiários do auxílio brasil com empréstimos.

Sem falar na pressão com assédios, onde o ex-presidente, Pedro Guimarães, responde a condenações propostas pelo Ministério Público do Trabalho.

Por outro lado, a privatização está afastada e uma nova presidenta, ligada aos empregados e ao movimento sindical foi colocada para administrar esse grande banco estatal e seus serviços para o desenvolvimento nacional.

Notícias Feeb/PR