O Itaú causou uma grande polêmica ao criar a “demissão humanizada” para os seus funcionários; entenda o que é (Por Beatriz Capirazi) – imagem Seeb SP –
O banco Itaú, considerado uma das principais empresas financeiras da bolsa de valores do Brasil, a B3, causou polêmica nesta semana ao inventar o conceito de “demissão humanizada”. A ideia é que o trabalhador seja antecipadamente avisado de sua demissão futura.
O conceito, embora supostamente tenha uma preocupação com a saúde mental do funcionário, foi visto como polêmico por diversas pessoas. No entanto, o banco alega que avisar antecipadamente da demissão é uma vantagem, pois além de o colaborador não ser pego de surpresa com a demissão, ainda tem tempo de buscar por outra vaga.
Como funcionará?
À imprensa, o Itaú destacou que a “demissão humanizada” não será implementada para todos os setores do banco. A ideia é que áreas que serão reestruturadas em breve no banco usem essa ação para resolver demissões futuras, já que, em muitos casos, o cargo da pessoa não existirá mais.
Mesmo diante desta justificativa, representantes ligados ao Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região garantem que não é aceitável que um banco do porte do Itaú, que registrou um lucro altíssimo no ano passado, demita tantas pessoas, mesmo alegando que será de uma forma “humanizada”.
Ainda em resposta a ação do Itaú, o Sindicato ainda criticou o fato de o trabalhador ter a sobrecarga de já saber que será demitido, enquanto ainda sofre com “metas abusivas e sobrecarga de trabalho”.
A instituição ainda destaca que a ação pode levar ao adoecimento de diversos trabalhadores, tanto em âmbito físico, quanto mental, questionando como a ação está ligada à humanização.
Em nota, o movimento sindical pediu que o Itaú se responsabilize por estes funcionários que não terão mais cargos — como os que estão sendo substituídos por automações —, para que sejam realocados e mantidos seus empregos. (Fonte: Seu Crédito Digital)
Notícias Feeb/PR