O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) notificou o Itaú, o Bradesco e o Santander a respeito de golpes feitos pelas plataformas digitais dos bancos. Essa mesma situação já havia acontecido primeiramente com o Nubank. Agora, o órgão cobra respostas das instituições financeiras tradicionais.
O objetivo é compreender quais são as medidas de segurança adotadas pelas companhias para proteger os consumidores das fraudes que estão ocorrendo pelos aplicativos.
A situação ganhou repercussão devido às reclamações de clientes quanto aos prejuízos sofridos em decorrência dos golpes. No mês passado, o Nubank recebeu a mensagem do Idec e precisou prestar esclarecimentos a respeito das ferramentas de segurança.
Itaú, Bradesco e Santander: o que dizem os bancos?
Em resposta à notificação, o Itaú alegou que as questões de segurança são prioridade para a empresa e que investe de forma contínua em sistemas para ampliar a proteção de sua extensa base de clientes. Além disso, esclareceu que realiza campanhas para alertar sobre as fraudes.
O Bradesco também afirmou que realiza diversas campanhas de conscientização para que os usuários estejam atentos e evitem prejuízos com golpes financeiros. Ainda reforçou que promove ações e táticas voltadas para a segurança.
O Santander, por sua vez, disse que deve responder à solicitação assim que o prazo dado pelo Idec encerrar.
Resposta do Nubank
Como citado acima, toda a situação começou com a notificação enviada ao Nubank pelo Instituto. Na ocasião, a fintech brasileira afirmou que os programas que são usados para o acesso remoto aos aplicativos são de origem legítima e que, portanto, qualquer plataforma de serviços bancários está sujeita a possíveis invasões.
O acesso remoto acontece quando o criminoso não dispõe do aparelho celular com o aplicativo, mas consegue acessar normalmente por um computador ou, até mesmo, por outro smartphone. Nos últimos meses, os usuários têm registrado reclamações a respeito disso nas plataformas.
Fonte: Seu crédito digital (FEEB SC)