Em 12 meses encerrados em março de 2023, o banco eliminou 1.276 postos de trabalho. Foram extintos mais de 11 mil empregos em relação a março de 2020. Com isto, a sobrecarga só cresce na empresa. O total de clientes aumentou em 1,9 milhão em um ano e em 6,7 milhões nos últimos três anos, totalizando 76,7 milhões
Os sindicatos têm chamado atenção da sociedade para o descaso do Bradesco em relação aos bancários, com demissões, cobranças abusivas por metas inatingíveis, condições de trabalho cada vez mais degradantes e assédio, e aos clientes, que sofrem consequências devido à falta de funcionários para atendê-los e com o fechamento de agências por todo país.
Em 12 meses encerrados em março de 2023, o banco eliminou 1.276 postos de trabalho. Foram extintos mais de 11 mil empregos em relação a março de 2020. Com isto, a sobrecarga só cresce na empresa. O total de clientes aumentou em 1,9 milhão em um ano e em 6,7 milhões nos últimos três anos, totalizando 76,7 milhões.
Na prática, o corte significa que em março de 2020 o Bradesco tinha um bancário para cada 720 clientes. Já neste ano, esta relação avançou 12,56%. Quer dizer, um empregado é responsável por atender 890 correntistas. Além disso, o banco fechou 1.545 agências nos últimos três anos, sendo 83 agências e 91 unidades de negócio no ano passado, quando lucrou R$ 20,7 bilhões.
Ao mesmo tempo que o Bradesco penaliza clientes e funcionários, cada um dos 90 diretores estatutários da empresa recebeu R$ 9,1 milhões, em média, em 2022, de acordo com a Comissão de Valores Mobiliários. Mas, reduz a estrutura e precariza o ambiente de trabalho, coloca empregados para fora e prejudica o bom atendimento para os usuários. Injusto.
Fonte: Bancários Bahia (FEEB SC)