A Caixa Econômica Federal registrou lucro líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2023, o que corresponde a uma alta de 40,9% na comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (16).
Em relação ao primeiro trimestre de 2023, houve uma alta de 36,8%. No semestre, o lucro foi de R$ 4,5 bilhões, crescimento de 3,2% em bases anuais.
O resultado foi influenciado pelo crescimento de 14,4% da carteira de crédito, na comparação anual, para R$ 1,062 trilhão.
O aumento do saldo foi influenciado pelos crescimentos de 15% em crédito imobiliário, 5,3% em
saneamento e infraestrutura, 9,6% em crédito comercial pessoa física, 11,8% em crédito pessoa jurídica,
principalmente nos segmentos de micro e pequenas empresas e 60,5% em agronegócio.
O saldo da carteira imobiliária finalizou o semestre com o valor de R$ 682,8 bilhões, enquanto o segmento de crédito comercial pessoa física encerrou junho com R$ 126 bilhões de saldo em carteira, com destaque para o crédito consignado, participando com R$ 102,4 bilhões de saldo (81,3% de toda a carteira PF).
No crédito comercial pessoa jurídica, o saldo da carteira encerrou junho em R$ 89 bilhões, tendo como destaque as linhas de capital de giro, com saldo de R$ 77 bilhões ao final do semestre. Houve crescimento de 41,6% nas linhas de capital de giro no primeiro semestre, de 66,9% em cartão de crédito e de 28% no crédito rotativo.
A inadimplência da carteira de crédito total fechou semestre em 2,79%, ante 1,89% em junho de 2022. “Excetuando-se o evento de inadimplência, de um cliente específico em saneamento e infraestrutura, o índice seria de 2,46%”, diz a Caixa.
O banco informou ainda que, por meio do Desenrola Brasil, alcançou mais de R$ 1,5 bilhão em dívidas negociadas para mais de 70 mil clientes, viabilizando a regularização de 89 mil contratos.
O balanço destaca ainda que as receitas de prestação de serviços somaram R$ 12,5 bilhões de janeiro a junho, alta de 3% em relação ao mesmo período de 2022. Destaque para o aumento de 29,1% em produtos de seguridade, além do crescimento de 6,5% em cartões de débito e crédito e de 5,4% nos serviços de governo.
Fonte: Folha de S. Paulo
www.contec.org.br