Foi realizada quinta-feira, 28/09, nova reunião da Mesa de Negociação Caixa/Tesoureiro/Avaliador de Penhor, sob a coordenação nacional do vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Maringá, Carlos Roberto Rodrigues, representando a Federação dos Bancários do Paraná e a Confederação Nacional dos Empregados em Empresas de Crédito (Contec).
Os representantes da Caixa, sob a coordenação de Nubia Gurgel, gerente de relações trabalhistas, apresentaram duas propostas para as adequações das funções de tesoureiro e para quebra de caixa.
TESOUREIRO E QUEBRA DE CAIXA
Tesoureiro 6h
A primeira proposta apresentada teve como foco a função de tesoureiro (jornada de seis horas), com as seguintes condições:
– Criar FG (função gratificada) tesoureiro 6h com valor de gratificação proporcional, para provimento efetivo;
– Migrar empregados designados para FG tesoureiro 6h;
– Oferecer CCV/CCP aos empregados não judicializados.
Quebra de caixa
A segunda proposta patronal versou sobre Quebra de Caixa (demanda requerendo o reconhecimento da parcela de quebra de caixa prevista no RH053 de 2002 a 2016), com as seguintes características:
– Incluir cláusula em ACT (Acordo Coletivo de Trabalho) sobre a parcela de quebra de caixa até 30/06/2016 apenas aos que não recebem gratificação de função;
– Retorno das designações efetivas de Caixa e Tesoureiro;
– Oferecer CCV/CCP aos empregados não judicializados.
Logo no início das discussões, Carlos Rodrigues destacou que somente seria possível avançar nas tratativas se as propostas não representassem retrocesso em relação às funções contempladas.
Outra demanda apresentada por Rodrigues, como fundamental para dar mais embasamento às negociações, diz respeito ao número de funcionários que seriam impactados pelas propostas. “Precisamos mensurar esse impacto”, destaca.
Os representantes da Caixa se comprometeram a levantar essas informações e apresentá-las na próxima reunião.
Para o coordenador da mesa, representando os bancários, é preciso também construir uma proposta que dê opção ao funcionário de aderir ou não. “Se ele entender que é interessante, faz a adesão. O que não pode é impor, por exemplo, uma redução de jornada com redução proporcional de vencimentos.”
Aliás, para se avançar nas discussões, Carlos Rodrigues pediu para os representantes do banco “avaliarem uma proposta alternativa, que traga alguma vantagem financeira que faça sentido para quem for aderir”.
“O que avaliamos como positivo é esse pontapé dado pela Caixa, ao apresentar uma proposta. Temos aqui um ponto para iniciarmos as negociações. Outra questão é a proposta de se acabar com o tesoureiro caixa minuto. Agora, vamos buscar avançar, sempre preservando os direitos dos trabalhadores”, conclui.
Todas as ponderações foram anotadas pelos representantes patronais e voltarão à mesa na próxima reunião, que deverá acontecer nos próximos 10 dias.
A reunião desta quinta-feira contou com a presente do vice-presidente de pessoas do banco, Sérgio Mendonça.
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