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Demissões sem dó nos bancos

Os bancos em atividade no país realmente não têm compromisso social com o país. Investem pesado em tecnologia, demitem em massa, transferem os serviços aos clientes e ampliam absurdamente o lucro. Entre outubro de 2022 a agosto passado foram fechados 5.982 postos de trabalho. Desde janeiro o corte foi de 5,4 mil.

Os bancos em atividade no país realmente não têm compromisso social com o país. Investem pesado em tecnologia, demitem em massa, transferem os serviços aos clientes e ampliam absurdamente o lucro. Entre outubro de 2022 a agosto passado foram fechados 5.982 postos de trabalho. Desde janeiro o corte foi de 5,4 mil.

Em contrapartida, o resultado segue em curva ascendente. As cinco maiores empresas do setor lucraram R$ 106,7 bilhões no ano passado e R$ 54,2 bilhões no primeiro semestre deste ano. Os dados da PEB (Pesquisa do Emprego Bancário) de outubro destacam ainda a diferença salarial entre os contratados e demitidos.

A remuneração média do bancário admitido em agosto foi de R$ 5.249,00. Já a do desligado, R$ 7.212,00. Outro grave problema é a discriminação de gênero. As mulheres são maioria entre os desligados, 187 somente em agosto. Para os homens, o cenário é outro, bem diferente. Foram abertas 141 vagas.

Em relação à faixa etária, houve ampliação de 1.030 postos entre os profissionais com até 29 anos. No entanto, a movimentação foi inversa para as demais faixas, com o fechamento de 1.076 empregos. A maior proporção de contratados foi entre homens de até 29 anos – 29,5%, seguido de mulheres da mesma faixa – 26,6%.

Fonte: Bancários Bahia (FEEB SC)