O Itaú segue como a marca mais valiosa do Brasil, segundo o estudo BrandZ Brasil 2024, elaborado pela Kantar. As marcas de cerveja Brahma e Skol ficaram na 2ª e 3ª colocação, respectivamente. (Por Renato Pezzotti) – foto Paulinho Costa feebpr –
O que aconteceu
A consultoria Kantar divulgou hoje (12) seu relatório BrandZ Top 50 Marcas Brasileiras Mais Valiosas. O ranking avalia o valor da marca, quantificando a contribuição das marcas para o desempenho financeiro dos negócios.
O Itaú segue na liderança do estudo. Segundo o ranking, a instituição tem um valor de marca de US$ 7,4 bilhões.
Brahma e Skol ficaram na 2ª e 3ª colocação, com valores de marca de US$ 6,6 bilhões e US$ 5,8 bilhões, respectivamente.
Claro (US$ 5,7 bilhões) e Nubank (US$ 4,8 bilhões) fecham a lista das 5 marcas brasileiras mais valiosas – veja, abaixo as 10 primeiras colocadas.
9 marcas estrearam no ranking este ano, com a Localiza chegando na melhor posição (8º lugar).
A classificação de 2024 foi produzido com base “nas opiniões de 10.800 entrevistados, sobre 396 marcas, em 27 categorias”, segundo a Kantar.
Para figurar no ranking, a marca deve ter origem no Brasil e ser propriedade de empresa listada em bolsa de valores. Para marcas originárias do Brasil e de propriedade de empresas privadas, suas demonstrações financeiras devem estar disponíveis em domínio público.
“O ranking mostra o quão resilientes as marcas têm sido após a disrupção e a incerteza dos últimos anos no Brasil. As marcas brasileiras mais fortes abrangem diversas categorias, desde Vestuário e Cerveja até Cuidados Pessoais e Serviços de Viagem, o que ajuda a equilibrar a classificação para garantir que ela seja menos suscetível às oscilações econômicas”Milton Souza, diretor geral da divisão de insights da Kantar no Brasil
Veja os dez primeiros colocados no ranking das marcas brasileiras mais valiosas, segundo o BrandZ:
Itaú Unibanco (banco): US$ 7,4 bilhões (valor da marca)
Brahma (cerveja): US$ 6,6 bilhões
Skol (cerveka): US$ 5,8 bilhões
Claro (telefonia): US$ 5,7 bilhões
Nubank (banco): US$ 4,5 bilhões
Bradesco (banco): US$ 4,3 bilhões
Vivo (telefonia): US$ 3,3 bilhões
Localiza (locadora): US$ 3,0 bilhões
Petrobras (combustíveis): US$ 2,6 bilhões
Antarctica (cerveja): US$ 2,4 bilhões
Força do segmento financeiro
Segundo ele, a permanência de empresas do segmento financeiro não foi uma surpresa. Apesar disso, a subida do Nubank no ranking foi uma novidade, com o equity mostrando uma performance positiva em todos os escopos. Para a Kantar, a presença de outras fintechs no levantamento, como Pagbank, em 46° lugar, e C6 Bank, na 49ª posição, indicam a força da digitalização no meio e como tem acelerado investimentos em tecnologia e marketing.
O Bradesco, avaliado em US$ 4,3 bilhões, apareceu em 6° lugar. O banco caiu três posições em relação ao ranking de 2023. Ainda que não tenham equity tão consolidado, Banco do Brasil e Caixa aparecem na pesquisa no 15° e 22° lugares, respectivamente.
A mesma veia de inovação é vista em bebidas alcoólicas, que ocupam dois lugares no top 5. Marcas como Brahma e Skol têm inovado na percepção dos consumidores, estando entre as que mais investiram na criação de novos produtos, bem como ocasiões e oportunidades de consumo – em que a inovação é essencial para a recorrência dos repertórios. Além disso, se conectam com a identidade brasileira e marcam presença constante mantendo o core das marcas.
“As marcas seguem forte, justamente, porque nunca deixam de lado o pilar da inovação. Elas têm investimento constante em comunicação, em patamares superiroes à concorrência, e estão buscando a diferenciação, conexão emocional com o consumidor”, endossa Souza.
Entre os atributos levados em consideração em brand equity para a avaliação estão três principais pilares: alta saliência, siginificação e vistas como diferenciadas no mercado. (Fonte: UOL)
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