O burnout é um estágio avançado de esgotamento físico e mental causado por uma demanda excessiva e ininterrupta no trabalho.
Reconhecer os sinais iniciais é crucialpara evitar esse colapso. A seguir, exploraremos os sinais e sintomas que precedem o burnout.
O que é burnon e como ele se manifesta?
O burnon é um estado de extrema necessidade de trabalho que precede o burnout. Pois é… são dois termos diferentes. O burnon tem sido estudado como o estado anterior ao esgotamento.
No burnon, o indivíduo trabalha incessantemente, sem pausas adequadas, e começa a sentir-se eufórico e desgastado. Sem descanso, essa fase pode progredir para o burnout, caracterizada pela ausência completa de energia.
Por isso, antes que o burnon acabe evoluindo para um estado ainda mais grave de esgotamento, é preciso estar atento e identificar os primeiros sinais.
Quais são os principais sintomas do burnon?
- Cansaço;
- Irritabilidade;
- Dificuldades para relaxar;
- Ansiedade;
- Exaustão física;
- Dores de cabeça;
- Insônia;
- Sono excessivo;
- Mudanças de apetite.
Além disso, dois sinais são predominantes, são eles:
- Dedicação excessiva: compromisso extremo com o trabalho, investindo tempo e energia de forma desproporcional;
- Dificuldade de desligar: incapacidade de se desconectar do trabalho, mesmo fora do expediente.
Essas são características do burnon que, se ignoradas, podem evoluir para o burnout, quando a energia acaba de vez.
Quais são os sintomas do burnout?
Físicos
- Cansaço e fadiga extrema: sentir-se constantemente esgotado, mesmo após uma boa noite de sono;
- Problemas de sono: insônia ou dificuldade em dormir, acordar frequentemente durante a noite;
- Dores de cabeça: cefaleias frequentes e persistentes;
- Problemas gastrointestinais: dor de estômago, náuseas ou alterações no apetite;
- Baixa imunidade: aumento da suscetibilidade a resfriados e outras doenças;
- Aumento da pressão arterial.
Emocionais
- Sentimentos de fracasso e dúvidas: sensação de incompetência e baixa autoestima;
- Perda de motivação: falta de entusiasmo e interesse no trabalho ou em outras atividades;
- Desânimo e apatia: sensação de estar “desligado” ou emocionalmente exausto;
- Irritabilidade: sentir-se facilmente irritado ou frustrado.
Comportamentais
- Diminuição da produtividade: redução no desempenho e na eficiência no trabalho;
- Isolamento: afastamento de colegas de trabalho, amigos e familiares;
- Procrastinação: aumento na procrastinação e dificuldade em cumprir prazos;
- Negligência de responsabilidades: falta de comprometimento com as responsabilidades oferecidas.
Cognitivos
- Dificuldade de concentração: problemas para se concentrar e tomar decisões;
- Esquecimento: aumento da frequência de lapsos de memória.
Psicológicos
- Ansiedade: sentimento constante de nervosismo ou preocupação;
- Depressão: sentimentos de tristeza, desespero e desamparo.
Quais estratégias podem ajudar a prevenir o burnon e o burnout?
Para prevenir essas condições, é essencial priorizar o autocuidado e estabelecer limites claros no trabalho. É importante os momentos de qualidade nas relações sociais e de descanso.
Além disso, é essencial ter cuidado com o sono, alimentação, exercícios físicos e manter um equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Especialistas também destacam a importância da terapia, acompanhamento médico e exercícios físicos para recuperação e prevenção de novos episódios.
Como tratar o esgotamento?
Se você estiver se sentindo constantemente entediado, desmotivado e angustiado só de pensar nas obrigações, é importante buscar ajuda profissional.
Além de terapia e acompanhamento psiquiátrico, investir em autocuidado e respeitar seus próprios limites são passos essenciais para restaurar a energia e a produtividade.
Lembre-se, reconhecer os sinais precoces do burnon pode ser a chave para evitar o burnout. Cuide de si mesmo e mantenha um equilíbrio saudável entre suas responsabilidades profissionais e pessoais.
Fonte: Catraca livre (FEEB SC)