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Bradesco reforça transformação tecnológica com executivo vindo da McKinsey

Francesco Di Marcello vai ajudar na implementação de plano estratégico do banco. Profissional foi escolhido pela experiência em projetos de transformação digital no Brasil e no exterior (Por Matheus Piovesana (Broadcast)) – foto Paulinho Costa feebpr-

A chegada de Francesco Di Marcello à diretoria do Bradesco vai ajudar a tracionar a implementação de mudanças no banco na área de tecnologia, pela qual ele responderá. Marcello complementará a equipe formada também por Edilson Reis e Cíntia Scovine Barcelos, mas concentrado no que a administração do banco tem chamado de “change the bank”, que é a equipe centrada na adoção do plano estratégico desenhado para os próximos cinco anos. Edilson Reis e Cíntia Barcelos seguem desempenhando suas funções, mas na equipe que toca o dia a dia do banco, o chamado “run the bank”.

Os três executivos reportam ao vice-presidente do Bradesco Rogério Câmara, que afirma que Marcello, que era sócio da McKinsey, foi escolhido pela experiência na implementação de projetos de transformação digital no Brasil e no exterior, inclusive em bancos. Uma das especialidades do executivo é no chamado modelo ágil, em que as equipes de desenvolvimento dentro das empresas são alteradas para integrarem pessoas egressas de várias áreas, e para fazer entregas mais rápidas.

O executivo ajudará também a coordenar a internalização de vários processos de tecnologia que hoje são feitos por terceiros. O Bradesco está contratando profissionais para a área justamente para trazer parte das atividades para dentro de casa. “Quando você tem o terceiro, há um processo de concorrência e contratação a cada projeto que tira um pouco da agilidade”, diz Câmara.

Ideia é dobrar pessoal na área
O Bradesco tem hoje cerca de 4.000 funcionários de tecnologia. Só neste ano, contratou 500, e o plano do presidente do banco, Marcelo Noronha, é levar o contingente a 8.000 pessoas nos próximos dois anos. Além de contratar, o banco está fazendo treinamentos para orientar os funcionários a tecnologias como a da computação em nuvem.

Marcello engrossa as contratações de executivos vindos de fora do Bradesco, grupo que já tem nomes como Tulio Oliveira, ex-Mercado Pago, e Silvana Machado, ex-Advent. O fim das “carreiras fechadas”, que exigiam experiência prévia no banco para ocupar postos de direção, aconteceu este ano, e é parte do plano da gestão de Noronha, que busca oxigenar a organização. (Fonte: Estadão)

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