O Itaú demitiu cerca de 50 de seus funcionários que receberam irregularmente as parcelas do auxílio emergencial em 2020. O banco fez um comunicado interno para informar a decisão a seus colaboradores.
O benefício foi criado no ano passado pelo governo federal para mitigar os efeitos da pandemia nas populações mais vulneráveis, e pessoas com emprego formal não poderiam ter recebido o auxílio.
Só poderiam ter sacado o recurso maiores de 18 sem vínculo empregatício e cuja renda mensal familiar por pessoa fosse menor que meio salário mínimo (à época, R$ 522,50), ou cuja renda total na família fosse de até três salários mínimos (R$ 3.135).
Procurado, o Itaú afirmou que “ao identificar que alguns dos seus profissionais solicitaram o auxílio emergencial disponibilizado pelo governo federal, prática que caracteriza desvio de conduta, o banco decidiu pelo desligamento desses colaboradores”. O banco tem cerca de 96 mil funcionários.
Em nota, a empresa disse ainda que “ética é um valor fundamental, que deve ser cultivado não apenas nas decisões do banco, mas também dos seus colaboradores, que são orientados e treinados de forma recorrente sobre o tema”.
Fonte: O Globo