Os sindicatos de todo país vêm cobrando há 25 dias explicações sobre o pagamento menor da PLR Social aos empregados, mas a Caixa não consegue se explicar. Em ofício encaminhado ao movimento sindical, a direção do banco insiste em vincular o pagamento da PLR Social aos indicadores de resultados presentes em uma tabela desconhecida, que não consta em Acordo Coletivo e nem mesmo em qualquer ata de negociação. O assunto, inclusive, será debatido logo mais, às 19h, durante plenária realizada pelo Sindicato e pela Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe. Para participar, basta acessar https://us02web.zoom.us/j/88644273689?pwd=aE9IR1loelFhOGFDTTNDQVJjYThWQT09. O ID da reunião é 886 4427 3689 e a senha de acesso 619528.
A Caixa ainda alega que superou a limitação de 25% dos dividendos para pagamento da PLR, assim como dos 50% dos dividendos. Porém, as afirmações são falsas, uma vez que a negociação desde 2010, consolidada em Acordo Coletivo, vence qualquer outro regulamento por prever o pagamento de “equivalente a 4% do lucro líquido distribuído linearmente”.
Vale ressaltar que a tabela só foi apresentada após o questionamento das entidades sobre o valor incorreto, uma vez que a direção do banco não justificou as razões nem antes e nem no ato do pagamento. Outro detalhe é que a lista estipulada foi definida antes da pandemia, demonstrando o desinteresse em valorizar o trabalho social dos empregados, que em 2020 pagaram o auxílio-emergencial para milhões de brasileiros.
O movimento sindical levanta dois questionamentos em relação à postura da direção da Caixa: quando o banco irá pagar o valor que está faltando, que chega até quase R$ 1.600,00 e como ficará a PLR para o próximo ano. Enquanto tais perguntas ficam em aberto, os trabalhadores continuam desempenhando as funções, cumprindo metas abusivas impostas pela direção da Caixa, vendo os direitos esvaziados. (FEEB SC)