Os empregados da Caixa têm denunciado o recebimento arbitrário do chamado “apontamento de condutas”, instrumento utilizado para aplicar o descomissionamento sem direito à incorporação, por falhas comportamentais ou baixo desempenho. O terror começou com a implantação do PQV (Programa de Incentivo às Práticas de Vendas Qualificadas).
Durante as negociações, os sindicatos reivindicaram a revogação do PQV, alertando sobre os riscos da aplicação. Era evidente que o instrumento poderia funcionar como uma forma de perseguição aleatória, causando pânico aos empregados.
Os relatos são de apontamentos sem a mínima possibilidade de defesa. As condutas indicadas pela direção da Caixa como “falhas comportamentais” são absurdas, com julgamento completamente subjetivo, já que é requisitado, em muitas vezes, que o empregado se mantenha de bom humor o tempo todo, ou que nunca reclame do excesso das atividades, causado pelo déficit de pessoal.
Para os trabalhadores o prejuízo é enorme, já que o descomissionamento por justo motivo não dá direito à incorporação de função, mantida graças à ação judicial ingressada pelas entidades representativas. O movimento sindical exige a revogação do PQV o mais breve possível.
Fonte: Seeb/Bahia (FEEB SC)