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Itaú, Bradesco e Banco do Brasil são as marcas mais valiosas

Valor total das 70 marcas mais valiosas do Brasil do Ranking Brand Dx 2021 mantém estabilidade, com R$ 368,4 bilhões. Além dos bancos, varejo e automóveis se destacam

A temporada de resultados ainda está a todo vapor e no vídeo de hoje, Larissa Quaresma, analista da Empiricus, traz a comparação dos resultados dos 3 principais bancos do país: Itaú (SA:ITUB4), Santander (SA:SANB11) e Bradesco (SA:BBDC4). Qual será que foi melhor no segundo trimestre?

Mesmo com os impactos da pandemia nos resultados das empresas, na média, o valor das marcas do Ranking Brand Dx das Marcas mais Valiosas em 2021 no Brasil não caiu, mostrando sua resiliência contra crises. A soma do valor das 70 marcas mais valiosas neste ano é de R$ 368,4 bilhões, o que equivale a 12% do valor total de suas empresas na Bolsa de Valores. No entanto, o desempenho não foi universal: 40 marcas registraram crescimento, enquanto 30 perderam valor. Em 2020, as 70 marcas do ranking somaram R$ 368,8 bilhões.

Mesmo com queda no valor de suas marcas em comparação com ano anterior, os bancos continuam liderando a lista e respondendo por 28% do total do valor do ranking, seguidos pelo setor de veículos, com 18%, e varejo, com 10%. O Itaú segue na liderança com valor de marca de R$ 36,5 bilhões, à frente de Bradesco (R$ 26,9 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 15,4 bilhões). Magazine Luiza, em quarto lugar, com R$ 14 bilhões, e Caixa, em quinto, com R$ 13,9 bilhões, fizeram sua estreia no Top 10. Veja ranking completo abaixo.

Em termos de crescimento, os destaques foram Magalu, com alta de 35%, Droga Raia (36%) e Caixa (42%). Além disso, Mercado Livre e Uber, marcas ligadas ao universo da tecnologia, estrearam no ranking, respectivamente, em 21º e 35º lugares. Setores menos afetados negativamente pela crise gerada pela Covid-19, alimentos, telecom, internet, e-commerce, tecnologia, hospital e commodities tiveram os melhores desempenhos, e foram impulsionados pela manutenção ou ampliação do investimento no relacionamento com o público.

Por outro lado, os piores desempenhos foram nos setores de transporte aéreo de passageiro, turismo, energia elétrica e bancos — mesmo tendo suas marcas entre as mais valiosas do País, tiveram seu crescimento afetado negativamente pela crise. Azul Linhas Aéreas, com queda de 35%; O Boticário, com redução de 34%; Cielo, com recuo de 33%; e Gol, menos 32%, foram as mais impactada.

Segundo Gilson Nunes, sócio e CEO da Brand Dx, um dos fatores de crescimento foi a manutenção ou ampliação do investimento no relacionamento da marca com o seu consumidor e a sociedade. “São aquelas marcas que se adaptaram mais rapidamente a crise, como o varejo digital e alimentos. As marcas que adotaram este tipo de reação tiveram um aumento de vendas e margem, com maior crescimento da base de consumidores”, explica.


Fonte: Terra (FEEB SC)