Mesmo com o fim da campanha Setembro Amarelo, dedicado à prevenção de suicídio, o debate e cuidado com a saúde mental dos trabalhadores, inclusive dos bancários, é fundamental.
Os índices de adoecimento dos trabalhadores dispararam nos últimos anos, com o aumento da cobrança de metas e do assédio moral. O medo constante de demissão também compromete a saúde. Na categoria bancária, milhares de trabalhadores foram demitidos durante a pandemia.
Para se ter ideia da gravidade do problema, atualmente, 12% dos afastamentos do trabalho no mundo são causados pela depressão, segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). O índice é considerado muito elevado.
Pesquisa feita pelas entidades representativas dos empregados da Caixa recentemente revela dados alarmantes. No ano passado, 53,6% dos empregados do banco passaram por, pelo menos, um episódio de assédio moral. Quase 20% dos ativos têm depressão ou ansiedade.
Todo cuidado é necessário. Os colegas de trabalho, gestores e familiares devem ficar atentos aos sintomas/sinais, como alteração de humor (tristeza e irritabilidade), fadiga, isolamento, ausência de sentido e pensamentos quanto a tirar a própria vida.
Fonte: Seeb/Bahia (FEEB SC)