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No Itaú, pressão para o retorno do grupo de risco

De forma irresponsável, o Itaú ignora as condições clínicas individuais e pressiona a bancários do grupo de risco e com comorbidades graves para retornarem ao trabalho presencial. São trabalhadores com câncer, cardiopatias, lúpus, imunossupressão e transplantados e muitos deles têm relatórios médicos recomendando o home office.

Além de a pandemia de Covid-19 não ter terminado, o banco não oferece ambiente seguro nas agências e departamentos, a exemplo de testagem recorrente, EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) de ponta, higienização frequente do local de trabalho, troca constante do ar e ambientes livres de aglomeração.

Há denúncias de pressão de gestores e respaldo do médico do trabalho da empresa para a volta dos funcionários do grupo de risco. Mas, o Itaú precisa dar condições seguras para os bancários, que vão ficar expostos ao vírus seis ou oito horas por dia, vários dias por semana, em ambientes com aglomeração.

A direção do banco tem que respeitar as condições de saúde dos trabalhadores e implementar protocolos sanitários rígidos e eficientes. Se o empregado adoecer dentro do ambiente de trabalho, a responsabilidade é da empresa.

Fonte: Seeb/Bahia (FEEB SC)