O desrespeito da atual gestão da Caixa Econômica Federal contra os empregados aparece em cada atitude do banco. Vai desde as flexões ordenadas pelo seu presidente, Pedro Guimarães, aos funcionários durante evento público, passa pela extinção da Vice-presidência e da Gerência de Filial de Pessoas (Vipes e Gipes), chegando até à tentativa de só aceitar negociar o acordo de teletrabalho caso nele estejam previstas também regras para banco de horas, apesar dos dois assuntos não terem necessariamente ligação entre si, sendo que o não pagamento de horas extras traz prejuízos evidentes para o bolso e a saúde dos empregados.
Esta exigência vem causando impasse e travando as negociações. Rogério Campanate, diretor do Sindicato e membro da Comissão Executiva dos Empregados (CEE), argumenta que a CEF está se aproveitando da necessidade de fixar regras para quem está em home office, para impor perdas aos empregados. “Esta discussão não tem o menor sentido, até porque o atual acordo específico, em vigor até 31 de agosto de 2022, tem cláusula prevendo o pagamento das horas extras com acréscimo de 50%, caso não haja compensação por folga após um mês. O banco quer rebaixar este acordo, implementando um banco de horas com vários meses para compensação, ou seja, substituindo o pagamento da hora extra (com 50% a mais) pela compensação por uma hora ordinária. Isto, não podemos aceitar”, frisou.
Fonte : Seeb/ Rio (FEEB SC)