Nesta terça-feira (11), representantes da CONTEC e da COE Santander se reuniram com negociadores do banco para debater as providências relacionadas à saúde dos bancários(as), combate à variante Omicron e gripe influenza H3N2.
A CONTEC esteve representada pelo presidente, Lourenço Ferreira do Prado; pelo presidente da FEEB GO/TO, Sérgio Luiz da Costa; e o diretor da CONTEC e da Feeb PE, Luiz Gustavo de Pádua Valfrido. Pelo Banco Santander, a negociadora Fabiana Ribeiro e a médica, Jeisianne Soares Ramazini.
Iniciando os debates, a comissão CONTEC destacou que há surtos já constatados de ômicron e gripe em vários estados do país. Citou como exemplo, Goiás onde a federação suspendeu as visitas às bases. No entanto, como o Santander promove campanhas de produção e incentivo ao cumprimento de metas, as visitas comerciais a clientes não têm resultado positivo. Porque a circulação dos funcionários aumenta o risco de contaminação não apenas nas agências como em todo o território. Por tanto, foi solicitada por parte da CONTEC que essas visitas presenciais sejam suspensas.
A comissão solicitou ainda a alteração do protocolo de testagem e pediu ajuda ao banco para que todos os bancários da instituição sejam testados em sua totalidade quando um deles apresentar sintomas, isso porque o funcionário assintomático que estiver contaminado pode ser um risco para a população, clientes e para outro funcionário.
Outra queixa apresentada pelos trabalhadores foi a situação do banco de horas. Algumas agências estão colocando funcionários afastados por risco no banco de horas negativo, mesmo o banco não tendo disponibilizado home office.
Segundo a representante do banco, o “afastamento em razão de covid, seja por suspeita ou confirmação de contágio, está errado incluir em banco de horas negativo”. Ela garantiu que assim que o banco tomar conhecimento destes “casos errados”, corrigirá de imediato.
Quanto ao efeito da vacinação, apesar do alto nível de contágio, os sintomas apresentados têm sido mais leves em relação aos anos anteriores e o próprio Ministério da Saúde tem feito ajustes nas suas recomendações quanto ao tempo de afastamento e o banco também tem ajustado suas ações.
Para a representante do Santander, “não é o caso de suspender a campanha”. A quantidade de visitas comerciais feitas é bem inferior à do passado e o banco entende que reuniões virtuais e ligações têm sido eficientes e produtivas.
A representação do Santander destacou ainda que o surto de gripe influenza também está sendo tratado com muito rigor e com muito empenho pelo banco, mas é um momento de contingência.
A médica reforçou que a ômicron é extremamente contagiante, há números altos de novos casos no banco, mas nenhum de gravidade.
Foi destacado pela representação do Santander que o telemedicina emite digitalmente o atestado médico para caso de covid 19. Segundo ele, se há suspeita, a pessoa ficará em atestado médico e a justificativa de ausência será determinada pela telemedicina.
CONTEC