O banco JP Morgan decidiu endurecer as medidas impostas para incitar seus funcionários a se vacinarem contra a Covid-19. O presidente do grupo, Jamie Dimon, anunciou nesta terça-feira (11) que não pagará os salários de quem não se imunizar. O Citigroup vai além e ameaça demitir quem não for vacinado.
Diante da aceleração da pandemia nos Estados Unidos, os gigantes do setor bancário norte-americano vêm pressionando cada vez mais seus funcionários a se vacinar. No JP Morgan, onde atualmente os empregados devem fazer dois testes por semana para poder trabalhar nos escritórios do banco, a regra agora será apresentar um comprovante de vacinação para entrar. Quem não respeitar a medida terá seu salário cortado.
“Nós queremos que as pessoas se vacinem”, declarou o executivo do banco para justificar a decisão, que vale apenas para Nova York, uma das regiões mais atingidas pela onda atual da pandemia provocada pela variante ômicron.
O Citigroup, terceiro maior banco do país, deu um ultimato até 14 de janeiro para que seus funcionários se vacinem. A empresa chegou a oferecer um bônus de US$ 200 para quem provar que se imunizou antes dessa data. Mas aqueles que se recusarem serão demitidos.
Governo tenta impor vacinação
O projeto de vacinação obrigatória defendido pela administração de Joe Biden ainda não entrou oficialmente em vigor. A Suprema Corte estuda os inúmeros recursos apresentados nas últimas semanas. Se a corte bloquear a decisão do governo de impor a vacinação, será um grande golpe para Biden, que fez do controle da pandemia uma de suas prioridades.
Mas independentemente da decisão da justiça, algumas grandes empresas do país estão implementando regras que, aos poucos, tornam a imunização indispensável para quem quiser continuar trabalhando normalmente. Google, McDonald’s ou General Electric fazem parte dos grupos que já exigem um comprovante de vacinação para poder entrar no escritório.
A imunização se tornou um tema de polarização política nos Estados Unidos, onde 62% da população está vacinada. O país registrou até agora mais de 58 milhões de casos de coronavírus e mais de 830.000 mortes.
Fonte : G1 (FEEB SC)