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Funcionários do Santander são alvos de ataques

O trabalho do Sindicato e de todo movimento sindical é para garantir a manutenção dos direitos dos bancários. No Santander, a lista de ataques às conquistas dos funcionários, em 2021, é grande. O avanço da terceirização até mesmo durante a pandemia é um exemplo.

Diante do anúncio do banco espanhol em relação às mudanças na área de tecnologia (Geração Digital), os sindicatos protestaram por todo o país. O Santander alocou os empregados da área tecnológica em uma nova empresa chamada F1RST, que também recebeu os funcionários da STI, em 2022. Além de ter terceirizado o call center, através da SX Negócios.

Sem esquecer que o banco demitiu mais de 3 mil trabalhadores na crise sanitária, apesar do lucro de R$ 13,8 bilhões em 2020 e de R$ 12,4 bilhões nos nove primeiros meses de 2021. Enquanto demite no Brasil, assegurou acordo coletivo, garantias para manter os empregos e uma série de direitos para quem estava em trabalho remoto na Espanha.

Outro ataque é o não pagamento das horas extras realizadas aos finais de semana e feriados, que vão passar a ser exclusivamente compensáveis. Um desrespeito à Convenção Coletiva de Trabalho, ao Acordo Aditivo de Trabalho e o recém celebrado Acordo de Banco de Horas Negativas.

Fonte: Seeb/Bahia