O ex-ministro da Fazenda de Michel Temer, Henrique Meirelles, defendeu durante um evento organizado pela CM Capital, nesta terça-feira, 19, a privatização do Banco do Brasil. Para o economista, não há razão para o governo manter duas grandes instituições financeiras, se referindo também à Caixa Econômica Federal.
Meirelles atuou no governo entre 2016 e 2018, como ministro da Fazenda de Michel Temer;
Para o economista, não há porque governo ter duas grandes instituições financeiras;
Caixa Econômica poderia focar em atividades sociais, caso BB fosse privatizado, argumentou.
O ex-ministro da Fazenda de Michel Temer, Henrique Meirelles, defendeu durante um evento organizado pela CM Capital, nesta terça-feira, 19, a privatização do Banco do Brasil. Para o economista, não há razão para o governo manter duas grandes instituições financeiras, se referindo também à Caixa Econômica Federal.
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“Não faz sentido o governo federal ter duas grandes instituições financeiras”, disse. De acordo com ele, a privatização do Banco do Brasil seria mais fácil de fazer por ela ter um maior número de ações espalhadas pelo mercado.
Meirelles, que atuou como ministro da Fazenda durante os anos de 2016 e 2018, quando saiu para se candidatar a presidência, supervisionou uma série de medidas econômicas no governo, como o estabelecimento do Teto de Gastos, a Lei da Terceirização, a Reforma Trabalhista e a implementação da PPI (Preço de Paridade de Importação) na Petrobras.
Em seu raciocínio, com a privatização do Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal poderia focar seus esforços em atividades sociais. Em sua conferência, o economista também defendeu a privatização de outras estatais, como a Eletrobrás. Em outros momentos Meirelles já havia falado sobre a privatização da empresa de energia, afirmando que o ideal seria a pulverização das ações da empresa, ao invés da venda a um único controlador.
Até o início do mês, Meirelles trabalhava como Secretário da Fazenda e Planejamento de São Paulo, sob o comando de João Doria, que sairá como candidato à presidência da república nas eleições. Ao que tudo indica, o ex-secretário da Fazenda também irá concorrer a algum cargo eletivo neste ano.
Fonte: Yahoo (FEEB SC)