No mesmo período do ano passado, banco reportou ganhos de R$ 6,153 bilhões. Resultado é o maior para um primeiro trimestre em valores nominais no setor de bancos e o nono em valores ajustados pela inflação.
O Banco Bradesco informou nesta quinta-feira (5) que registrou lucro líquido contábil de R$ 7,009 bilhões no primeiro trimestre, uma alta de 13,9% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando reportou ganhos de R$ 6,153 bilhões.
No quarto trimestre do ano passado, o banco registrou lucro de líquido contábil de R$ 3,170 bilhões.
O lucro do Bradesco é o maior para um primeiro trimestre em valores nominais no setor de bancos e o nono em valores ajustados pela inflação, conforme levantamento de Einar Rivero com a plataforma da TC/Economatica. Dos grandes bancos, apenas o Santander divulgou o resultado referente ao primeiro trimestre deste ano. O Itaú divulgará em 9 de maio, e o Banco do Brasil, em 11 de maio.
Já o lucro líquido recorrente (que desconsidera efeitos extraordinários) foi de R$ 6,821 bilhões, o que representa uma alta de 3,1% na comparação com os primeiros três meses de 2021. O resultado veio um pouco acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 6,76 bilhões.
Segundo o Bradesco, o desempenho do início deste ano foi impulsionado pelo “desempenho da margem financeira, das receitas de prestação de serviços e das despesas operacionais”.
- A receita com prestação de serviços somou R$ 8,6 bilhões, crescimento de 6,7% em 12 meses, mas queda de 2,9% no trimestre;
- A margem com clientes chegou a R$ 15,8 bilhões, alta de 19,6% em 12 meses e de 7% no trimestre;
- A despesa operacional foi de R$ 11,7 bilhões, queda de 9,1% no trimestre, mas alta de 4,4% em 12 meses.
O retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador da lucratividade dos bancos, foi de 18% no primeiro trimestre, 0,7 ponto percentual abaixo do apurado no mesmo período do ano passado, mas 0,5 ponto acima do verificado nos últimos três meses de 2021.
Crédito e inadimplência
A carteira de crédito expandida do Bradesco alcançou R$ 834,5 bilhões em março, com alta de 18,3% na comparação de 12 meses e um acréscimo de 2,7% no trimestre. Nas linhas para pessoas físicas, o avanço foi de 22,6% na comparação anual, e na carteira para pessoas jurídicas, o crescimento foi de 15,7%.
O índice de inadimplência acima de 90 dias subiu para 3,2% em março, ante 2,8% em dezembro.
A base de clientes totais do banco atingiu 74,8 milhões, sendo 37 milhões de clientes correntistas.
Fonte : G1 (FEEB SC)