Na contramão dos concorrentes, banco fez menos provisão para perdas
Os analistas ficaram surpresos com os números do Banco do Brasil. O banco anunciou um lucro no primeiro trimestre de 6,6 bilhões de reais, quase 35% maior do que o mesmo período do ano passado. Mas o resultado foi afetado especialmente porque o banco fez menos provisões para devedores duvidosos do que o projetado, e na contramão dos outros grandes bancos que reforçaram suas provisões para perdas. Isso foi possível por conta da qualidade de crédito, segundo os analistas, notavelmente forte. “O BB deve apresentar o maior crescimento de lucros e o melhor qualidade de crédito entre os grandes bancos sob nossa cobertura”, dizem os analistas do Itaú. O resultado está no pregão desta manhã de quinta-feira, 12, em que o BB está entre as maiores altas do Ibovespa subindo 1,7%. De qualquer forma, o banco tem um Valuation bastante descontado por conta de ser uma estatal e ter sofrido ingerências do presidente Bolsonaro ao longo do seu mandato, o que também dá mais espaço para valorização na bolsa. Por outro lado, os investidores também olham com mais cautela as ações de estatais em ano de eleição.
O ministro Luiz Edson Fachin subiu o tom e afirmou que as eleições são assunto para as “forças desarmadas”. A declaração, que alimenta o jogo eleitoral do presidente Jair Bolsonaro, responde à tentativa das Forças Armadas de apresentar uma série de questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral sobre a urna eletrônica e a segurança da apuração da eleição. O recado do presidente do TSE e a retomada do debate sobre a privatização da Petrobras são os temas do Giro VEJA desta quinta.
Fonte : Veja (FEEB SC)