O Santander tem plenas condições de contratar mais bancários e bancárias sem terceirização
O movimento sindical, representado pela Comissão de Organização de Empregados (COE) do Santander, se reuniu nesta quarta-feira, 1/6, com representantes do departamento de Recursos Humanos do banco espanhol. A reunião foi online e teve como temas centrais a terceirização e o banco de horas.
De acordo com representantes dos bancários e bancárias, a reunião seguiu em clima tenso devido à insistência do banco em seguir com a precarização do emprego e a desvalorização do funcionários. O banco insiste em continuar com a terceirização dos trabalhadores, reduzindo direitos, e fechamento de agências.
O Santander tem plenas condições de contratar mais bancários e bancárias sem terceirização. O banco apresentou lucro de R$ 4 bilhões no 1º trimestre deste ano, crescimento de 1,3% comparado ao primeiro trimestre de 2021.
Terceirização
Durante a reunião, os representantes dos trabalhadores foram surpreendidos mais uma vez com a informação de que o banco fará um novo movimento que compromete a estabilidade profissional. Cerca de 250 bancários da área de investimentos serão convidados a deixar o banco e virar sócio da corretora Santander. Segundo a COE, o trabalhador passa a ser um corretor e não mais um bancário. Ainda de acordo com os representantes dos empregados, o Santander se mostra inflexível e sem disponibilidade para negociar.
Banco de Horas
O banco de horas é outra pauta do debate. Questões sobre o quadro de banco de horas, prazo de compensação e negociação também foram debatidas. O prazo para o cumprimento do banco de horas vence em agosto e desde o início do ano se tem buscado negociar a prorrogação da data.
Uma proposta foi apresentada pela COE Santander. Em reunião, o banco apresentou uma contraproposta que foi devolvida pela COE por considerá-la insuficiente. O assunto deve retornar para mesa de discussão no próximo dia 7 de junho em reunião que tratará exclusivamente da pauta.
Fonte : Seeb/SP (FEEB SC)