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BRADESCO NOS EUA

– (Por Matheus Piovesana e Altamiro Silva Junior) –
O Bradesco vai aumentar a oferta de investimentos e produtos financeiros nos Estados Unidos, para atrair os milhões de clientes brasileiros e latinos que moram na maior economia do mundo. Na estratégia, o papel da Bradesco Invest US vai ser reforçado. Se até agora, a unidade oferecia só a opção de produtos da maior gestora do mundo, a BlackRock, ainda este ano deve passar a oferecer a negociação de ações no mercado norte-americano. No ano que vem, será a vez das operações com títulos de dívida (bonds) e fundos de qualquer gestora do país.

Banco quer replicar estratégia na Europa
Ainda na mudança de suas operações lá fora, o BAC Florida, banco do Bradesco nos Estados Unidos, comprado em 2019, deve mudar de nome para Bradesco Bank. Se conseguir o que planeja nos EUA, o banco quer replicar a mesma estratégia na Europa.

A estratégia do Bradesco nos EUA é a de se associar a empresas que forneçam serviços financeiros, como sócio minoritário e com acordos comerciais. A ideia é começar a oferecer produtos mais rápido e capturar ganhos de capital conforme estes negócios crescem. A Bradesco Invest US, por exemplo, foi estruturada com a BCP. Outro exemplo é a OneBlinc, que oferece crédito a funcionários do governo norte-americano.

Outras instituições do País disputam mercado norte-americano
O diretor executivo do Bradesco Leandro Miranda afirma que o exterior é a via de crescimento à frente, após 79 anos priorizando negócios no Brasil. Nesse sentido, tornar mais robusta a oferta de produtos de investimento e serviços financeiros nos Estados Unidos é um passo fundamental. O BAC, segundo ele, tem a vantagem de já ter licença regulatória completa, inclusive para financiamento imobiliário, e assessoria para investimentos, uma das barreiras de entrada no mercado americano.

O Bradesco leva a cabo uma abordagem própria em uma corrida que os concorrentes também disputam. O Banco do Brasil está unindo o BB Americas ao BB Miami e busca parceiros para oferecer assessoria a clientes endinheirados nos EUA. Já o Itaú, de olho no varejo, comprou a corretora Avenue, em transação que ainda precisa ser aprovada pelo Banco Central. (Fonte: Estadão)

Notícias Feebb/PR