No Banco do Brasil, o clima é dos piores. Os funcionários sofrem assédio moral como nunca antes na vida laboral. Todo o quadro de pessoal sofre, inclusive os gerentes gerais pressionados a cumprir metas inimagináveis e participar de reuniões de áudio, convocadas várias vezes ao dia, principalmente no fim de expediente. Sem falar na exigência de entrega de uma planilha de produção no fim do dia.
Segundo denúncias recebidas pelo movimento sindical, as planilhas são um instrumento de tortura, já que o BB possui tecnologia para acompanhar todo o processo online. Há também relato de gerentes que não repassam aos demais colegas às exigências, mas repassam a cobrança, inclusive para escriturários.
Com a política de gestão de assédio, é praticamente impossível manter boa mental. A direção do Banco do Brasil precisa esclarecer a razão deste tipo de abordagem, antes que mais trabalhadores caiam doentes.
Outro fato que preocupa é o enfraquecimento do BB. Enquanto as metas continuam subindo, nos últimos quatro anos foram fechadas mais de 1.500 agências e o quadro de pessoal caiu em mais de 10.500.
Fonte: Seeb/Bahia (FEEB SC)