No dia 19 de outubro, uma unidade de negócios do Bradesco foi alvo de um assalto em São Paulo. A partir disso, iniciou-se uma discussão sobre segurança, tendo em vista que o local não tem porta giratória nem vigilante.
No dia seguinte, o Sindicato dos Bancários esteve na unidade, situada no Parque Edu Chaves, para garantir o seu fechamento e a dispensa dos funcionários. Além disso, cobrou do banco a assistência psicológica e os atendimentos necessários.
Bradesco é acusado de cortar investimento em segurança
“Conversamos com os bancários e participamos da reunião com o Viva Bem. Continuaremos acompanhando estes trabalhadores e todo o processo de atendimento psicológico. Orientamos a todos sobre a importância da abertura da Comunicação de Acidente de Trabalho [CAT], e colocamos nossa secretaria de Saúde à disposição dos trabalhadores”, disse o dirigente sindical e bancário do Bradesco Marcos Amaral.
Em suma, a CAT é emitida para reconhecer um acidente de trabalho, de trajeto ou uma doença ocupacional. O documento é importante, pois registra a doença adquirida durante o trabalho na empresa. Isso inclui os transtornos de ordem psicológica causados por um trauma decorrente de uma ação violenta, como um assalto.
Além disso, a CAT ajuda na perícia do INSS para o reconhecimento de benefícios por acidente de trabalho (espécie 91). Assim, deve garantir a estabilidade de 12 meses para o trabalhador, recolhimento das contribuições previdenciárias e do FGTS.
Insegurança nas unidades
Atualmente, o Bradesco está transformando várias agências em unidades de negócios, o que reduz os custos com a segurança e a vigilância. Em 12 meses, o banco fechou 242 agências e abriu 92 novas unidades de negócios, segundo dados reportados pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo. Por não ter porta giratória e vigilante, o modelo é inseguro.
Fonte: Seu crédito digital (FEEB SC)