O Presidente do Conselho de Administração do Bradesco critica as altas taxas de juros no país, que estão entre as maiores no mundo. (Autor Victoria Amaral)
Em artigo publicado no site do Estado de S. Paulo, o presidente do Conselho de Administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, criticou o Banco Central do Brasil em relação às taxas de juros.
Trabuco argumentou contra a decisão do BC de manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano. O valor está entre os mais altos em todo o mundo.
Juros e inflação
No artigo, Trabuco ainda pontua que “juros altos são perversos, pois aumentam o custo de capital para a economia investir e efetivar decisões de consumo”. Ele também fala sobre a inflação, classificando-a como nefasta, já que a considera um imposto regressivo que impede o crescimento.
O presidente do conselho do Bradesco ainda aponta que é possível iniciar um ciclo de cortes na taxa Selic no Brasil, e que o relatório de mercado Focus do Banco Central prevê uma queda de 6,03% na inflação, em 2023. De acordo com o banqueiro, a queda dos juros e da inflação cria um ambiente favorável para o avanço sustentável da economia brasileira.
Será que temos previsão de melhora?
Ademais, Trabuco destaca que um ciclo de reduções de taxas depende de vários fatores da economia, citando a valorização do câmbio como um dos maiores influenciadores da antecipação desse ciclo.
Além disso, ele cita outros fatores, como: o sucesso da proposta do arcabouço fiscal, as quedas dos preços das commodities, o nível da atividade econômica no país e o reflexo da nova política de preços da Petrobrás no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
Sobre a queda das estimativas para a Selic, o conselheiro afirma que “isso indica que os analistas de mercado já vislumbram a possibilidade de começar mais cedo o processo de redução da taxa de juros”, pontua. Por fim, ele destaca que as taxas de juros no Brasil estão entre as maiores do mundo. (Fonte: Seu Crédito Digital)
Notícias Feeb/PR