A pandemia de Covid-19 trouxe diversas mudanças para o mercado de trabalho. O home office, por exemplo, foi um dos legados deixados pelo período em que os trabalhadores se viram obrigados a deixar os escritórios e trabalhar de casa.
Dessa forma, mesmo após a flexibilização da pandemia, muitas empresas mantiveram o modelo de trabalho remoto, o que trouxe a necessidade de mais assistência para adequar os empregados, como é o caso do auxílio home office.
Segundo uma pesquisa da Caju, entre julho de 2022 e julho de 2023, o número de profissionais brasileiros que recebem auxílio home office cresceu 56%, com pagamento médio de R$ 218.
Além disso, em um ano, o número de negócios que passaram a oferecer o auxílio aumentou 96%.
Para ter uma ideia do aumento, no ano passado, o benefício era dado a 34,3 mil profissionais. Atualmente, este número está em 53,5 mil pessoas, afirma a pesquisa.
O levantamento feito pela empresa de benefícios corporativos e soluções teve como base de dados 23,7 mil empresasem todo o Brasil.
De acordo com a Caju, os setores e profissionais que mais usam benefícios de home office são das áreas de Informação e Comunicação e Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas.
Veja a lista completa:
- 31% – Informação e Comunicação;
- 18% – Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas,
- 13% – Comércio; Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas;
- 9% – Atividades Administrativas e Serviços Complementares;
- 5% – Indústrias de Transformação.
Na maioria das empresas, o auxílio é normalmente usado para cobrir gastos com energia elétrica, Internet, ou mesmo para compra de equipamentos necessários para o serviço, como cadeira ergométrica, itens de papelaria e móveis.
Fonte: CNN Brasil (FEEB SC)