Para que a política de RH mais regionalizada e reestruturada seja retomada pela Caixa, os conselheiros eleitos do Saúde Caixa reivindicam descentralização do atendimento do plano e o retorno das Gipes
Para que a política de RH mais regionalizada e reestruturada seja retomada pela Caixa, os conselheiros eleitos do Saúde Caixa reivindicam descentralização do atendimento do plano e o retorno das Gipes (Gerências de Filial Gestão de Pessoas), responsável por tratar do processo de escolha da rede credenciada por região.
Querem também a retomada dos comitês de credenciamento e descredenciamento regionais, com a participação dos representantes dos empregados. A intenção é atender melhor às necessidades dos beneficiários do Saúde Caixa e ter uma gestão humanizada, pois a área de pessoas lida com questões relacionadas ao dia a dia de trabalho.
Antes da extinção das Gipes, em 2021, as estruturas tinham funções importantes, como a contratação e treinamento de pessoal, saúde do trabalhador, desligamento e licenças. Recriar as regionais pode facilitar e agilizar o atendimento de demandas locais. Por isto, foi uma das cobranças da representação dos bancários da Caixa, na reunião da semana passada.
Os conselheiros consideram urgente a revisão dos processos para reduzir os adoecimentos, especialmente os decorrentes de assédio em razão das metas abusivas. Apesar de a ampliação do credenciamento ter sido atendida em parte, a gestão do Saúde Caixa tem de ser seja descentralizada.
Outra cobrança feita foi maior transparência nas apresentações dos dados e informações sobre o custeio. No governo Bolsonaro, o plano sofreu com expressivo número de descredenciamentos e foi sucateado. Os princípios do Saúde Caixa, como mutualismo, solidariedade e pacto intergeracional, que prevê que 70% dos custos sejam arcados pelo banco e 30% pelos empregados, devem ser observados na definição do modelo de custeio. Sem esquecer da qualidade no atendimento de usuários e credenciados.
Fonte: Bancários Bahia (FEEB SC)