A pressão resultante das práticas tem levado a uma epidemia de doenças mentais entre os empregados, com aumento de 18,28% nos afastamentos por acidente de trabalho no banco de 2019 a 2022.
A prática de “sprints” contínuos tem agravado o problema de adoecimento mental entre os empregados da Caixa. As “SEVs” (Superintendências Executivas de Varejo) promovem dias de vendas intensivas sob nomes diferentes. Os casos ocorreram mesmo com a proibição da Vired (Vice-Presidência de Distribuição, Operações e Varejo).
A pressão resultante das práticas tem levado a uma epidemia de doenças mentais entre os empregados, com aumento de 18,28% nos afastamentos por acidente de trabalho no banco de 2019 a 2022.
No ano passado, 75,4% dos afastamentos foram devido a doenças mentais, índice superior à média da categoria bancária (57,1%) e à sociedade em geral (6,7%). Além disto, houve 3.703 casos notificados em 2022, embora os números não incluam licenças curtas, absenteísmo ou casos em que os funcionários doentes não buscam ajuda.
A situação é preocupante e afeta não apenas os trabalhadores, mas também as famílias, o sistema de saúde interno da Caixa e o atendimento à população. O movimento sindical destaca a importância de denunciar as práticas por meio de um novo canal de denúncias que garante sigilo e ação efetiva.
Fonte; Bancários Bahia