Diante da reestruturação anunciada pelo Bradesco, em fevereiro, o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região está realizando mobilizações em defesa dos empregos bancários. A Campanha foi iniciada na quarta-feira 3, na Cidade de Deus, matriz do banco, e nesta sexta-feira 5 visitou a Nova Central, na República, antiga concentração do banco, que está sendo desativada pela instituição.
“A Nova Central era um prédio histórico do Bradesco que reunia departamento de câmbio, jurídico e outros setores. A agência que também fazia parte do complexo foi transferida para outro endereço. Por conta do fechamento, estivemos lá conversando com os bancários e realizamos um abraço simbólico ao local”, explica Vanderlei Alves, diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco.
Com atividade circense e de forma lúdica, a Campanha reivindica a manutenção dos empregos dos trabalhadores do Bradesco. “O banco anunciou o fechamento de agências, mas isso não pode resultar em desemprego. Estamos mobilizados contra cortes de postos de trabalho, e reivindicamos que, na reestruturação, o Bradesco aproveite os trabalhadores em outras funções”, acrescenta Alves.
Reestruturação
O Bradesco teve lucro líquido recorrente de R$ 16,3 bilhões em 2023. Na apresentação do balanço ao mercado, em fevereiro, o banco anunciou uma série de mudanças estruturais, para os próximos cinco anos.
Entre as medidas estão a contratação direta de cerca de 3 mil bancários para a área de Tecnologia da Informação (TI) e a criação do segmento Alta Renda Afluente, que terá um atendimento com menor número de clientes por carteira. O banco também fechará agências físicas e esse processo já começou: entre o final de 2019 e dezembro de 2023, foram extintas 1.783 agências e 703 postos de atendimento bancário, segundo dados do próprio balanço da empresa. (Fonte: Seeb SP)
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