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Com metas abusivas, casos de adoecimento entre bancários viraram epidemia

Dados do INSS mostram que em 2022, a categoria foi responsável por 25% dos afastamentos acidentários e 4,3% dos afastamentos previdenciários no país; Bancos negam que o adoecimento mental tenha relação com as metas: “não existe comprovação científica”

Os bancos são responsáveis por 0,8% do estoque de empregos e 1,5% do total de afastamentos por doenças. Os dados foram apresentados para a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), durante a Campanha Nacional Unificada.

Foram apresentados os  números de afastamentos alarmantes na categoria, consequência de um cotidiano exaustivo de trabalho, com o enfrentamento de metas abusivas e assédio moral. Somente em 2022, foram registrados no país 105,2 mil afastamentos acidentários, sendo 3,7% na categoria bancária. Ocorreram ainda 928.5 mil afastamentos previdenciários, 1,5% na categoria. Os bancos se enquadram entre as empresas com maior risco de acidente de trabalho ou doença ocupacional no Brasil.

Fonte: Rede Brasil atual (FEEB SC)